Corremos todos desesperadamente
Vertiginosamente vivemos no deserto
Mãos e braços pra cima e o impossível retorno em nossas mentes
Desejamos os céus
Desejamos ser dono do tempo
Desejamos ter Deus.
O desespero continua à iminência da ausência de tudo.
Só os fatos existem e o que é material.
Não há sentimento que cure
Não há lágrima que mova
Não há nada na terra ou no ar que seja mágico
Não há milagres nos céus
Só um bosque de vertigem e medo
ao redor de parentes e amigos que agonizam no deserto.
Onde as fontes secaram
a dor é o nosso dom pra afogar o desespero.
mar de lágrimas
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