Se todo dia é sempre assim um cotidiano:
o
dia de amanhã deixa então que eu mesmo invento.

De
minha casa sou um inquilino
que nego pagar o aluguel a mim mesmo
e
que além de morar insisto em bater palmas,
tocar a campainha
e
mesmo assim não atendo.

Não me venha com lamúrias,
pois não te revelarei como ser infeliz mais uma vez.
Quero-te
minha mesmo sendo da vizinha.
Pois sossego quando tomo chá que tem veneno.

Não sei se é cedo para acabar,
mas está muito tarde pra começar.
Estrago prazeres
sem a menor pretensão de ser um irmão.
Mas se duvidas:
ficas
que depois te digo quando sair.
Sou
isso
ou sou assim.

protagonizando

Nenhum comentário:

Postar um comentário