Resquício eu não sou mais e queria
Mesmo de fato sem conseguir esquecer-me

Pago e nem sei porque devo
Acreditar que em algum dia poderei realizar
Qualquer coisa que sonhei ou que tenha algum valor viver
que acariciei tantas dividas

Mas ainda há o assassino. Solto. Livre.
Que fez minha vida passar a não ser mais nenhum sentido
O
Monstro do Mangue matou a nós todos.
Sedutor.
Deliciosamente úmido.
Ingenuamente travestido de
esperança.

Resisto
como Restos de Nada
Igual cadáver fruto desse homicídio culposo

Existo no
asfalto
Eu a respirar sufocado.
Fiz-me de
morto e não de vítima
Debato-me
diante de diplomas engavetados e 29 anos deglutidos
De
cara
...e a seco

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