Onde guardar o corpo que arde?
Incógnita maior que a equação do assombro que sinto
Por não te ter desejando-me
Entrega! Quem é capaz de tamanha ousadia?
Entrega! Cálice perdido em inúmeras réplicas
Entrega! Gozo infinito: meu próprio pulsar!
Cavalgando em colos estranhos
Teu perfume é a luxúria do mundo
Enquanto líquido escorre entre teus seios
Antropófago sorvo teu mamilo duro
Macio como último prêmio!
Todo um passado presente esta noite
Solitário ver-te dormir
Desfazendo-me sob tuas nádegas
Sem fazer-te gemer a esperança
Dando lugar a saudade
Por esta não ser a última a morrer
emana
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